Armadilhas para Adolescentes São Stress, Tédio e Dinheiro Extra

Principais Fatores de Risco no Abuso de Substâncias Adolescentes, CASA Diz

Por que alguns adolescentes se envolvem em abuso de substâncias enquanto outros não? Quais fatores ou influências aumentam os riscos de que os adolescentes fumarão cigarros, beberão álcool, ficarão bêbados e usarão drogas ilegais e prescritas, enquanto outros vão até a abstinência do ensino médio?

Para responder a essas perguntas, o Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias (CASA) da Universidade de Colúmbia realiza um estudo de "volta às aulas", também conhecido como "Pesquisa Nacional de Atitudes Americanas sobre Abuso de Substâncias".

Desde 1995, esta pesquisa tentou identificar características, situações e circunstâncias que aumentam ou diminuem a probabilidade de abuso de substâncias por adolescentes.

Dos resultados de vários dos 17 estudos publicados do CASA, surgiram os seguintes fatores de risco para o aumento da probabilidade de os adolescentes fumarem, beberem ou usarem drogas:

Estresse, tédio e muito dinheiro são fatores-chave

Em um dos primeiros estudos do CASA (2003), a pesquisa descobriu que os adolescentes altamente estressados , em comparação com os adolescentes com baixo nível de estresse, têm maior probabilidade de se envolver no abuso de substâncias:

Adolescentes começam a usar mais cedo do que os pais pensam

Adolescentes sendo influenciados a fumar, beber e usar drogas começam muito mais cedo em suas vidas do que os pais gostariam de pensar, de acordo com os resultados da pesquisa CASA.

A pesquisa descobriu que, entre 12 e 17 anos, a probabilidade de um adolescente fumar, beber ou usar drogas ilegais aumenta sete vezes. Durante o mesmo período, dos 12 aos 17 anos, a porcentagem de adolescentes que relatam ter amigos que fumam maconha aumenta 14 vezes.

Espiritualidade é uma influência positiva

A pesquisa da CASA constatou repetidamente que os adolescentes que frequentam os serviços religiosos pelo menos uma vez por semana apresentam um risco significativamente menor de se envolverem no abuso de substâncias.

A influência das redes sociais: pressão digital

Os adolescentes que viram fotos no Facebook ou em outros sites de redes sociais de outras crianças se embebedando, desmaiando ou usando drogas têm maior probabilidade de se envolver no abuso de substâncias, em comparação com crianças que não viram essas fotos. Eles são:

Além disso, os adolescentes que passam muito tempo em redes sociais são:

Adolescentes envolvidos em redes sociais são muito mais propensos a ter amigos e colegas que usam drogas ilegais e abusam de medicamentos controlados.

Efeitos do alto estresse no abuso de substâncias por adolescentes

Em comparação com os adolescentes que relataram estar sob baixo estresse (5 ou menos em uma escala de 1 a 10), os adolescentes sob alto estresse (6 ou mais em uma escala de 1 a 10) são significativamente mais propensos a abusar de substâncias:

Estar sozinho em casa à noite

Adolescentes que às vezes são deixados em casa sozinhos, sem supervisão de um adulto, são mais propensos a serem usuários de drogas, em comparação com adolescentes que nunca são deixados sozinhos em casa à noite.

Vítimas de cyberbullying em maior risco

As pesquisas do CASA revelam que os adolescentes que experimentam cyberbullying têm mais do que o dobro de chances de fumar, beber e usar maconha, em comparação com os adolescentes que não sofrem bullying.

Atitudes adolescentes mostram maiores riscos de abuso de substâncias

Em cada caso, se os adolescentes que participarem da pesquisa disseram concordar com as declarações abaixo, eles têm três vezes mais chances de usar maconha, cerca de duas vezes mais chances de beber álcool e muitas vezes mais propensos a fumar cigarros:

A desaprovação dos pais é um fator importante

Ao longo dos anos, a pesquisa da CASA descobriu que a forte desaprovação dos pais ao abuso de substâncias é um fator na atitude e comportamento dos adolescentes. Os adolescentes que dizem que seus pais ficariam "extremamente chateados" ao descobrir que fumavam, bebiam ou usavam maconha deveriam ter menos probabilidade de usar substâncias em si ou pensar que não há problema em seus colegas usá-los.

Quando as crianças relataram que seus pais não ficariam extremamente chateados, a pesquisa descobriu que os pais:

Os pais precisam estar na mesma página

As pesquisas mostram que é importante que os pais enviem uma mensagem consistente e unificada aos adolescentes sobre drogas e álcool. Em comparação com os adolescentes cujos pais concordam completamente com relação ao abuso de substâncias, os adolescentes que os pais não completam concordam são:

Vez após vez, a pesquisa CASA descobriu que o envolvimento dos pais na adolescência pode desempenhar um papel importante em não se envolver em abuso de substâncias, especialmente se os pais são sensíveis ao estresse na vida de seus filhos, entender quando e por quê eles estão entediados e limitam e monitoram seu dinheiro para gastar.

Maneiras que os pais podem reduzir o risco adolescente

De acordo com o Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias, estas são cinco maneiras pelas quais os pais podem reduzir a possibilidade de seus filhos fumarem, beberem, ficarem bêbados ou usarem bêbados ilegais antes dos 18 anos:

O CASA sugere que os pais se envolvam mais com seus filhos adolescentes, ajudando-os com o dever de casa, participando de eventos extracurriculares, planejando atividades que você possa fazer juntos e conversando com eles sobre drogas, álcool e tabaco.

Fontes:

O Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias. "Pesquisa Nacional de Atitudes Americanas sobre o Abuso de Substâncias VIII: Adolescentes e Pais". Addiction Research, agosto de 2003.

O Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias. "Pesquisa Nacional de Atitudes Americanas sobre Abuso de Substâncias VI: Adolescentes e Pais". Addiction Research, agosto de 2011.

O Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias. "Pesquisa Nacional de Atitudes Americanas sobre Abuso de Substâncias XVII: Adolescentes." Addiction Research, agosto de 2012.